TEMAS

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


Hoje, 30/10/12, assistindo à transmissão dos trabalhos do Senado brasileiro, tive a oportunidade, mais uma vez, de ver e de ouvir o Senador Mario Campos. Como sempre, ele abordava a indiferença criminosa do governo Dilma Roussef aos aposentados que percebem mais de um mínimo como aposentadoria. Antes, devo esclarecer que se esses cidadãos recebem mais de um salário-mínimo por mês é porque fizeram por isso: pagaram à maior, e não apenas sobre um salário-mínimo. Quero dizer que os descontos nos salários e as contribuições à Previdência eram e são obrigatórios. Ora, justo seria o reajuste obedecer ao mesmo percentual de quem recebe apenas um salário-mínimo. A nossa Carta Magna prevê a isonomia; não manda se faça diferença nos reajustes. Mas o escopo deste comentário não é para reclamar direitos justos, o que já seria mais que válido. É para apontar a grande canalhice que se fez ao ilustre Senador, que nos defende a unhas e dentes, no momento em que ele se encontrava na tribuna discursando. Cortaram por diversas vezes o seu lúcido e objetivo pronunciamento, calando o som da Casa; estava na presidência da mesa a Senadora Grazziotin. Essa acaba de perder as eleições para Prefeitura de Manaus para o ex-Senador Arthur Virgílio, do PSDB, e, distraída, como que reprovando a fala do Senador Mario Campos, brincava com o seu celular à Presidência da sessão. Não dava a mínima para a situação embaraçosa e constrangedora pela qual passava o referido Senador da República sem som aos microfones e que merece todo o respeito seja qual for o assunto que ele aborde e a sua maneira de se pronunciar: enfático! Como ele criticava, e muito bem criticado, o governo Dilma, e apelava ao STF para que julgasse os muitos colegas seus do Senado por improbidades e muita corrupção, silenciaram-no vergonhosamente. O Senado é ou não é um dos berços de nossa democracia? Ali se reúnem os representantes dos Estados brasileiros apenas para conversas moles sem importância e para passar as mãos por cima aos erros do governo central? Só se deve falar bem e só o bem, quando a podridão caminha por corredores e saguões daquela Casa? Se ele generalizou a todos os componentes do Senado, também, por tabela, se incluiu a essa crítica mordaz e correta. Só se vêem atingidos os que têm os seus rabos presos aos processos vergonhosos, como o mensalão e outros escândalos. Será esse um dos sinais de um processo para um governo de exceção e de um só partido?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Recadinho...


Amigos seguidores:

Com referência ao questionamento levantado por alguns sites, referente às famosas "sacolas” plásticas em supermercados, fácil nos é deduzir: alguém não deve ter recebido a sua "gorjeta", tão comum aos órgãos governamentais. A corrupção é endêmica e não há vacina contra ela. Voltam as velhas e eternas bolsas plásticas que levarão anos para se degradarem. Ah, Brasil....

Quanto ao Lula..., quanto mais se mexe, mais fede. Melhor é nada comentar sobre esse cidadão (?). Maluf, a mesma coisa. Haddad, nem se fala. É petista? Tem a marca a ferro da Estrela Vermelha? Então, dá tudo no mesmo.

Rio + 20 é o fracasso de tudo que se faz dentro de nossos limites territoriais. Pode sair algo de bom dentro do nosso país? Todos vêm aqui somente para "férias" extemporâneas: passeios, diárias polpudas e farras com as nossas meninas das noites. A tal Rio 92 deu em alguma coisa prática? Não acredito nessa gente que se envolve de modo vago aos problemas reais do planeta. Cada qual que limpe os "poleiros" sujos de suas nações e bola pra frente, que essas reuniões de notáveis não dão em nada! E haja dinheiro público para montar o aparato de proteção aos nobres senhores do poder!!!!!! Arre!!!!!!!!

Valeu. Abraços.
                                                                          

quarta-feira, 30 de maio de 2012


                       O BRASIL DE SEMPRE


        Desde que tomei conhecimento da existência da TV Senado, tenho o costume incontrolável de não tirar os olhos da “telinha” que nos revela o grande e confortável plenário onde  os nossos representantes se sentam em poltronas espaçosas. Só    deixo de assistir aos debates quando o Presidente da mesa encerra os trabalhos do dia ou quando não há trabalhos televisados diretamente de lá.
          Exerço, assim, no recôndito da minha casa, a minha cidadania por não me negar enviar e-mails a alguns parlamentares. Dessa forma, demonstro que sou um fiel assistente a todos os debates que soem acontecer naquela Casa; sejam discursos dos situacionistas ou os dos oposicionistas. Digo-lhes, com tais e-mails: “Estou atento aos seus movimentos; anoto o que dizem; eu os cobrarei, com meu voto.”
          Alguns deles parecem dissociados totalmente dos acalorados debates sobre a atual situação vergonhosa evidenciada nas duas Casas do Congresso, em se tratando de corrupção no Parlamento.
           Sobem às tribunas com assuntos totalmente fora do contexto atual: as passagens aéreas para as suas sedes dentro do país e para o exterior. Porém, estendem o “Trem da Alegria” a parentes, amigos, funcionários e, pasmem, até aos times de futebol! Outras práticas obscenas são geradas pela famigerada “Verba Indenizatória” e, mais recentemente, os Planos de Saúde vitalícios aos senhores senadores e aos que já não o são, engrossados por seus familiares. A última mais recente: a análise de 300 “vetos” presidenciais para votação. Dentre eles, embutido nos esconsos dos muitos vetos de anos, o que dava um sonoro “NÃO” aos reajustes aos aposentados com mais de um salário-mínimo em seus ganhos. Felizmente, o plenário assumiu o seu compromisso com os idosos abandonados e esquecidos pelo governo LULA, que dá uma de “bonzinho” ao FMI com empréstimos de valores que bem poderiam ser canalizados para cobrir aqueles pagamentos previstos na Constituição de 1988.       
           O vergonhoso é vermos como alguns senadores têm pendores às artes cênicas; choram copiosamente quando usam as tribunas para suas defesas ao serem alcançados por denúncias de péssimo uso de imóveis que nós, trabalhadores da ativa e os aposentados, patrocinamos com cinco meses de trabalho ao ano, só para pagarmos impostos. Mas na hora de se expressarem a favor dos injustiçados, ficam em cima do “muro”, dóceis às ordens do Palácio do Planalto. Por aí se vê que nem fedem, nem cheiram, aliás, só fedem!  São uns “dandys” que se defendem, entre si com todo o denodo. Não querem sujar os dedos em suas “imundícies” e nas de seus pares. Jogam água fria na fervura dos pronunciamentos daqueles que lá vão para expor os “podres” do Poder, ou melhor: do Governo! São amorfos. São crisálidas fechadas em seus casulos, ignorando - por quê? - a situação de uma corrupção putrefata que campeia desavergonhadamente na capital da República.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

COMENTÁRIO


COMENTÁRIO


A explanação do General Bini, a respeito da instalação da Comissão da Verdade pelo governo Dilma, foi clara e objetiva. Eu mesmo já havia comentado sobre a Anistia Geral e Irrestrita comungada por ambos os lados ao fim da sucessão de militares ao comando dos destinos da Nação brasileira por civis. Já que houve consenso, por que, agora, passados vinte e oito anos, remexerem-se em fatos que foram iguais, à época revolucionária, que de revolucionária não houve caráter algum. Os sangues derramados se deram entre os elementos das forças legalistas e os das forças contrárias, chamadas, então, terroristas. Os militares, desejando impor a ordem e a disciplina política e social; os chamados "terroristas", objetivando a derrubada de uma ordem que contrariava seus interesses, lídimos sob a ótica do movimento civil de então.

Acredito que os nossos jovens nascidos após a era dos militares ao Poder, não têm o mínimo interesse em que a história seja refeita, mas desejam, sim, que o Brasil faça a sua História hoje e que tome o seu impulso ao progresso e à ordem; que se restabeleçam as prioridades da população brasileira com: Saúde, olhada com mais carinho; ensino, mais atualizado e pronto a lhes dar condições de futuro tranqüilo e participante aos destinos da Nação brasileira; empregos, dignos e aliados à justiça social e à distribuição de renda mais efetiva, e não subjetiva; direitos, adquiridos e constantes de nossa Carta Magna de 1988, sem desculpas e subterfúgios; verdade, agora, para que tudo seja às claras e que nada siga os caminhos do obscurantismo, quando se tratar de expor esses ou aqueles corruptos que empobrecem mais ainda aos que já se encontram à margem da vida social do país. Acredito: remexer a lama que pode ter se formado àquela época, e que já deveria ter sido esquecida, poderá trazer conseqüências não desejadas atualmente por todos nós.

Finalmente, que Deus Ilumine as cabeças que pensam atualmente pelo regime democrático verdadeiro: a implantação definitiva da Verdade, da Paz, da Ordem e do Progresso, constantes e absolutos. Abraços.

terça-feira, 3 de abril de 2012

CARTA AO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES

Senhor Senador:

Quando o Senador Randolfe Rodrigues surgiu no plenário do Senado
Federal e logo que ocupou a tribuna para a sua primeira fala, vibrei
muito; primeiro, por ser Va.Sa do mesmo partido da ex-senadora Heloisa
Helena, de tão gratas lembranças; segundo, por ser ainda muito jovem.
Ser jovem e político, não são fatos costumeiros em nosso país. Os
problemas sérios da Brasil não são assuntos a serem discutidos nas
pautas de nossa juventude. Contudo, deveria ser o contrário.

Não sei a sua idade, e principalmente à época dos governos militares.
Pois bem: estamos numa democracia de fato e de direito?
É o que se diz, mas não é bem o que se sente. Democracia demanda
respeito aos direitos adquiridos, e ainda que não os haja o Estado tem
o dever de fazer que funcionem todos os direitos àqueles primeiros e
os demais.

Não obstante, não são esses os motivos que me moveram enviar o
presente e-mail ao nobre senador da República. Fala-se muito daqueles
militares que governaram o país de 1964 até as primeiras eleições
pós-anistia. Havia, então, um governo vigente que deveria ser
respeitado, militar ou civil. Porém, as circunstâncias agudas, àquelas
quadras da vida do país, não permitiram houvesse esse respeito ao
governo civil de então. Contam-se muitas torturas no período dito
militar, não só pelos poderes atribuídos àqueles, mas pelo poder
clandestino dos guerrilheiros, igualmente. O que levou a esse dito
“golpe militar”, e suas implicações, foram justamente às situações
caóticas em que o Brasil vivia à época. O que desejam, atualmente, os
lídimos reclamantes é uma retratação e a uma reparação pelos fatos;
mas ambos os lados – governos e guerrilheiros – tiveram as suas
baixas. Se houve violências, elas aconteceram aos dois extremos.
Agora, deveria entrar, nesses instantes em se debatem fatos, que já
deveriam ter sido esquecidos, o espírito democrático que elevaria
esses extremos a uma igualdade. Muitos militares inocentes também
foram mortos. As famílias desses serão igualmente abonadas? Far-se-á
Justiça apenas a um lado? Remexeram-se por que, essas águas
estagnadas? Com que fito? Justiça, apenas, ou o simples fato de
desestabilizar nossas Forças Armadas diante da população brasileira de
agora, que tem à espera muitas, mas muitas décadas em realizações
concretas a seu favor pelos governos federais de todos os períodos. O
mal maior de nossa Nação, ínclito Senador Randolfe Rodrigues, é a
repugnante corrupção que grassa como um câncer moral de difícil
extirpação. Só mãos hábeis e éticas poderão manusear o bisturi para
combater esse mal. Poderemos esperar isso?
Com os meus respeitos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

MENSAGEM AO SR. TIAGO B. MAFRA

Ao senhor Tiago Barbosa Mafra, via blog "Dissolvendo no Ar":

Ainda aguardo com a mais viva expectativa ver crescer o meu poder de compra; a cada ano, os meus proventos de aposentado - como os de outros milhares e milhares de idosos -, só fazem "encolher", graças ao sistemático cálculo a menor aos que recebem acima do salário mínimo pela época dos "reajustes", que só incidem sobre os que ganham um mínimo. Ora, meu amigo: se eu até 1997 recebia cerca de 7,5 salários por direito não só ao "contrato" junto à Previdência Social, que é bilateral, hoje amargo ver a minha entrada, muito brevemente, ao grande círculo de proventos do tamanho de um mínimo apenas. Isso pode ser considerado "distribuição de renda" justa? Onde ficarão os direitos - consoantes nossa Carta Magna de 1988, e das muitas antes - de que não se podem, sejam por quais motivos alegados, diminuir, paulatinamente, quaisquer salários, proventos ou benefícios?! No entanto, se esse for o espírito do Socialismo que se queira instalar, através desse atual governo Dilma, em breve teremos aumentada a classe de miseráveis idosos e doentes sem possibilidades de entrarem nesse concorrido mercado de trabalho, tão mais exigente do que a necessidade real de um país ainda em desenvolvimento. Veja os índices de desenvolvimento humanos que são atribuídos ao Brasil.

Não, meu amigo. Chega-se à triste conclusão de que aqui, neste país que se pretende rico, os idosos são tratados como se fossem rebotalhos, ou dejetos sem uso prático, de uma sociedade que se pretende mudar à força de palavras apenas. Saiba sobre a PEC que se deseja votar no Congresso a favor dos funcionários públicos com deficiências físicas, e que o Senador Álvaro Dias pretende estender a todos os aposentados, da iniciativa privada, nas mesmas condições dos primeiros. Quer dizer: pretende-se, com a tal PEC, estabelecer na Previdência privada duas classes de aposentados: uma “elite” bem remunerada, e com todas as prerrogativas de paridade aos da ativa em detrimento à outra classe de iguais direitos e necessidades. Será esse o Socialismo que se deseja para os brasileiros? De repente, estaremos nós, idosos aposentados com mais de um salário mínimo, impossibilitados de comprar, sequer, o mais simples medicamento. Pode-se confiar no nosso Sistema de Saúde?

quarta-feira, 21 de março de 2012

CARTA A UM SENADOR

Estimado Senador:

Vimos eu e minha esposa acompanhando os debates do Senado desde que foi ao ar a TV dessa Casa Legislativa. Os oradores que ocupam a tribuna nos trazem algumas novidades, mas nem sempre; não é segredo algum que há parlamentares com o mais vivo receio de tocar nas condições dos aposentados da iniciativa privada que aufiram proventos acima de um mínimo. Quando se toca em verbas, só se fala da condição péssima da Educação, da Segurança e da Saúde. Concordamos a isso; contudo, o que não está mal nesse país de maioria situacionista no Congresso? Não temo afirmar sem crédito a maioria dos senadores que ocupam tão importante tribuna. Aliás, infelizmente, não só os senadores como os deputados – esses muito mais – perderam a credibilidade por muitos motivos já de seu inteiro conhecimento, e por Va Sa confirmada em plena tribuna.

Agora, e para ser mais preciso, na última sessão, chegamos ao momento em que Va Sa usava a mesma tribuna para esclarecer sobre a situação dos funcionários públicos que teriam direito a se aposentar com salário integral, e em paridade aos da ativa, se portassem alguma deficiência física. Até aí, tudo bem. Isso seria o justo a todos os aposentados. Não seria favor algum, mas o pleno reconhecimento do mérito da questão e ao direito de cada qual, com ou sem deficiências de quaisquer naturezas, consoante nossa Carta Magna de 1988.

Depois, já em sua poltrona, o insigne Senador se reportou a essa condição dizendo, ainda, que seria votada a PEC que trata disso o mais rápido possível e acrescentando a extensão da medida aos da iniciativa privada desde que nas mesmas condições físicas às dos funcionários públicos.

Ora, aí teríamos no Brasil duas elites de aposentados da iniciativa privada: os que por quaisquer motivos tenham, presentemente, a condição de deficiência física (seriam igualados aos do funcionalismo público) e os outros, normais, que ganhem acima de um mínimo. Ao bem da verdade, quais os idosos, salvas algumas exceções, não estão, pela idade ou por doenças, privados de condições normais? Somos muitos os idosos deficientes por doenças e males próprios às idades e às condições de vida. E esse jargão, tão usado por muitos dos senhores, por jornalistas alinhados ao Poder Central e por Ministros de que a Previdência está falida, não pega mais. A Previdência jamais poderá ser deficitária e isso foi dito pelo próprio Senador Paulo Paim, por outros como o Senador Mário Couto e pela ex-Senadora Heloisa Helena, que pugnou muito por nós quando ocupava uma cadeira nessa Casa e, ainda, pela própria Constituição de 1988.

Nós apenas desejamos os nossos direitos. Se hoje nós auferimos proventos mais elevados foi justamente por contribuirmos à Previdência consoante os nossos maiores salários, enquanto na ativa. E os contratos, entre a Previdência Social e nós, trabalhadores, têm mão dupla: trata-se de contrato bilateral. Apreciaríamos ver o digno Senador tocando ao assunto dos aposentados privados com mais de um salário, na mesma tribuna ocupada sempre por Va Sa, com dignidade e verdade que lhe são comuns. Comete-se assim, jogados à indiferença esses nossos lídimos direitos, uma das maiores injustiças sociais em difícil situação de resgate.

Era isso o que nós tínhamos a lhe dizer.

terça-feira, 20 de março de 2012

COMENTANDO...

A muito querida mana e amiga Te.


Há coisas que podem ser mostradas da forma como Mauricio de Souza o fez. Analogia cabe muito bem aqui. Mudam as épocas, mas a tendência natural é a repetição de fatos passados.
Assim, o mundo, que pareceu em um determinado período caminhar sempre à frente, como num passe de mágica, faz um retorno ao passado. São ciclos da própria evolução. Se não houve um esgotamento da caminhada, o correto seria jamais se repetirem as mesmíssimas coisas já entronizadas pela Humanidade. Contudo, não é assim que se vê; não muda de "quadro", como quando você rola as imagens em seu PC, como agora.

Sempre haverá umas novas descobertas e com elas novas práticas que já se acreditavam esgotadas retornarem com a mesma força, habituando os seres humanos a pisarem as mesmas pegadas de seus antepassados.

Mauricio de Souza usou de filosofia muito "refinada" em forma de HQ (História em quadrinhos) porque as pessoas detestam a leitura de bons livros e partem para as facilidades e rapidez das imagens projetadas. Sentar-se à roda de uma mesa, em uma sala de visitas, para debaterem as “modernidades” pensando a vida; analisando as implicações de tal ou qual avanço, não lhes faz nenhuma diferença.

O imediatismo e a satisfação que isso traz ao ser humano são bem mais palatáveis. Infelizmente, é a Lei do menor esforço envolvendo mentes e vontades, arrojos e os pulos à frente, pois sempre que houve o intrigante, o desafio e a vontade de desvendá-los, a Humanidade passou a um novo estágio e a enxergar horizontes mais límpidos no tempo presente mesmo; evoluiu e se descobriu em um mundo novo. Não existe distância entre o passado e o futuro porque nem passado ou futuro existem, e, pois, não existe Tempo, como pensamos e vivemos; o Tempo é o presente; na verdade, existem o aqui e o agora. Olhando-se esse simples posicionamento de atitudes, no presente, teremos uma visão de uma nova caminhada, que se inicia logo que pomos a mente a funcionar e que nos levará a não repetirmos tudo, mais uma vez. Por nossa índole saudosista, vivemos em ambas as pontas: para trás, buscamos corrigir ou tirar os ensinamentos nem sempre excelentes para o hoje; visualizando o amanhã, nada aprenderemos e nem mesmo sabemos se existirá “amanhã” a cada um de nós. O amanhã é quimera, e a Deus Pertence. Os amanhãs são eternos e a eternidade acontece em outra dimensão. A fragilidade do ser humano não lhe dá o direito nem de cogitar o segundo seguinte a uma ação. Pois é: Mauricio de Souza é um filósofo em um emaranhado de linhas que constrói o HQ - ponte às meditações mais práticas. Não será isso o que se pede à Vida? Ou não? As novas descobertas vieram à luz após anos de estudos e de meditações; de experiências e de ações, e ambas solicitam-nos caminhar em vez de nos sentar à espera dos acontecimentos. Nós é que fazemos acontecer.

domingo, 18 de março de 2012

AH... SEMPRE IGUAL...

Bom dia e bom domingo a você amigo e fiel seguidor!


O Tempo virou por aqui. Fecha um ciclo natural do clima. Bem, não soubemos o que foi o Verão. Passou, terminou e não deu as caras. O Outono se for igual ao de 2011, será terrível: mais frio do que calor ou amenidades.

O que não é ameno é o nosso Brasil. Continua o mesmo de há 60, 70 anos atrás, só que muitas vezes pior! Àqueles tempos eram exigidos seriedade, ética e vergonhas às caras. Havia algumas então. Ninguém gostaria de ter seu rosto estampado e servindo de manchetes em jornais sério como o "Diário de Notícias" e um como a “Última Hora” ou “Gazeta Mercantil”

Hoje? Ah! Ah!... Tanto faz como tanto fez! Kassab deveria ser kassado logo, logo! Só inventa novidades “obscenas”. Não “corre” atrás ao que não presta de verdade, ao que apodrece debaixo às nossas narinas já tão poluidas pelo "mau cheiro" em geral.

Essas empresas que se riem das desgraças levadas aos seus usuários deveriam, por seu lado, após uma multa violenta, ser fechadas. É preciso que se dê o bom exemplo, mas quem quer isso? Os parlamentares? Não! É indiferente a eles. Esses, se pegos em corrupção, não serão julgados por um Tribunal comum. Nos Estados Unidos da América quatro ex-governadores estão nas cadeias mesmas, em xilindrós, por trás das grades, trancafiados sem quaisquer amenidades jurídicas vendo o Sol quadrado, por improbidades.

Na China, homossexual é executado após desfilar pelas ruas sobre um veículo tendo uma placa dizendo qual o seu crime. Isso já é demais! Não é preciso executar o infeliz. No Afeganistão também é assim rigoroso: enforca-se o "desviado". Jovens, muito jovens pendurados pelo pescoço até a asfixia; não são lançados de certa altura: esse tipo de execução parte o pescoço e o condenado morre quase instantaneamente; na antiguidade, lá pelo oriente dos Sultões, os ladrões tinham suas mãos decepadas em praça pública. Quaisquer cidadãos sem ambas as mãos, sabia-se claramente que as tiveram decepadas por roubo. E os crimes de morte? De morte e por traição doméstica – infidelidade conjugal - eram apedrejados até a morte.

Só o nosso Brasil é o paraíso dos crápulas; por isso o empenho de vigaristas italianos e de outros países sul-americanos e, mesmo, de outros pontos cardeais da Europa vir se homiziar em terras brasílicas... E já temos tantos em Brasília!!!!!! O que se fazer deles, e com eles? Nada... O brasileiro ama ser passado pra trás, adora ser enganado, aprecia e mentira. Fazer o quê? Ah, Cabral... Ah, Cabral... Por que veio você dar a essas terras?

Valeu! Abraços. Ainda veremos o Imperador goleando o "Curintians".

Morani

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SOBRE ESCRUTÍNIO VENCEDOR DESFILE PAULISTANO

CARNAVAL É ISSO?

Fato lamentável por muito tempo o ocorrido no evento de apuração dos votos para se estabelecer a Escola de Samba vencedora do desfile deste ano do Carnaval 2012 nessa cidade. Puro vandalismo ou vaidades ofendidas por receios de que houvesse corrupção
aos jurados, que por força de propina tenham dado notas mais elevadas para essa ou aquela Escola?

De qualquer modo, são inaceitáveis que um dos elementos da Escola, que se sentiu prejudicado, levasse a efeito as atitudes grosseiras incompatíveis ao espírito carnavalesco e lesivas ao nome de sua agremiação. As autoridades ligadas aos eventos de momo deveriam se reunir e feito um acordo com a Associação das Escolas de Samba de São Paulo para suprimir a qualificação de primeira, segunda e terceiras escolas. Não haveria mais esse sufrágio anual; todas seriam dadas vencedoras. Isso só acende os ânimos nada tranqüilos e incendeiam gestos truculentos como o que o jovem integrante prejudicado - ao seu modo prepotente de apreciar - demonstrou diante das câmeras das TVs; gestos que chegaram à imprensa do exterior. Belo papel! Um apoteótico desfile carnavalesco oferecido por todas as agremiações é enlameado por uma cabeça quente. Isso, um dia, há de virar caso de morte.

Que tal levantar essa possibilidade? Compete aos meios de comunicações levantarem essa bandeira bastante pacificadora antes que tragédias se elevem acima do bom senso. Valeu e abraços.

Morani

sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMENTANDO MENSAGEM DO JAPÃO

DESABAFO II

Querida Te, minha mana amiga:


As coisas por ai não vem bem, sabemos. O frio, quando chega, se exagerado, faz o "milagre" da subida de preços dos alimentos de época. Aqui também é assim: muita chuva esse ano, desde o outono, multiplicou, para cima, os preços dos alimentos e com eles muitas outras produtos que nada têm a ver com estação chuvosa ou não. Aproveitam-se os nossos negociantes, donos de hiper ou supermercados, para elevarem todos os preços para não perderem a viagem. Desse jeito, quando as chuvas passarem e as colheitas estiverem dentro dos padrões normais da época, os preços também não voltam mais ao que eram; pelo contrário: continuam lá no alto! E assim crescem os lucros e os nossos bolsos vão se fazendo mais vazios, os fins de meses vão encurtando e o dinheiro nos bolsos, idem.

Há uma situação, hoje, neste país de salários safados - sem reajustes decentes - que me intriga: os nossos militares da Polícia Militar - força auxiliar das nossas Forças Armadas - em greve na Bahia e hoje no estado do Rio; querem um reajuste que elevem os seus soldos à altura dos que servem na capital federal, Brasília, que são de R$ 4.900,00; ora, os governos estaduais nunca têm dinheiro para esses aumentos justos e desejam aumentar em 38% pagáveis até fevereiro de 2013! O aperto é agora; a inflação grassa agora, não por um tempo futuro. A greve foi, como sempre, considerada ilegal; alguns de seus líderes presos. Uma das exigências, dos demais companheiros desses líderes, é a de que todos recebam anistia. Dona Dilma Roussef, a PresidentA, não concorda esquecendo, ela mesma anistiada pelo antigo regime militar, e por crimes (não houve crimes nessa greve impetrados pelos militares parados) muito mais graves, a brandura de atitudes da Justiça revolucionária em relação aos guerrilheiros. Para ela, “Dura Lex, sede Lex” aos grevistas. Teria a presidentA esquecido isso? Em pouco tempo, dois pesos e duas medidas. Quer dizer: a sardinha melhor para o seu lado e os outros que se explodam! É posição justa de uma pretensa liderança que se diz democrata? Isso é um problema da esfera dos governos estaduais, mas como aqui o governo central deseja estender seus tentáculos por todos os estados da Federação, em uma demonstração de crescimento socialista, ou comunista, ela se acha muito certa opinar e desrespeitar a Constituição Estadual vigente nos estados federativos. O interessante é que, para PUNIR ou REGATEAR reajustes corretos previstos em nossa Constituição - COMO OS DOS APOSENTADOS COM MAIS DE UM SALÁRIO MÍNIMO - esta é de imediato citada, mas para reconhecer os direitos de todos os cidadãos ninguém cita os termos da nossa Carta Magna de 1988. Os salários deles, sim, esse são sempre constitucionais!

Bem, compreendo as suas limitações em me mandar notícias. Não se preocupe, já disse antes. Faça-o apenas quando der. Estaremos sempre esperando. Fico por aqui, querida amiga com nossos abraços e beijos. Fique na cama quentinha. É muito melhor! Abraços aos demais parentes, amigos e vizinhos. Saúde.